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Storytelling na Educação

Storytelling na Educação

Olá, seja bem-vindo(a) àsegunda aula do curso Storytelling na Educação.
Nesta aula você vai saber como motivar os estudantes por meio da Storytelling e também identificar as potencialidades do Story na sala de aula. 


A prática docente faz com que o professor, em sala de aula, dispute a atenção do aluno, principalmente com eventos da mídia que hoje programa a vida diária de todos. Descobriu-se que a construção de narrativas revela o mais íntimo das problemáticas humanas, até mesmo os instintos primordiais, de um modo quase subliminar, assim, o professor deve ser o primeiro a acreditar que as narrativas que faz têm a intenção de persuadir e não só de passar conhecimentos. Consequentemente, servirão de passaporte para que os estudantes adentrem, como cidadãos capazes, o jogo social, na disputa de espaço e construam suas próprias histórias. É preciso acreditar no poder do storytelling, já que ele está mais vivo do que nunca. 

Quer saber como se prepara para utilizar o Storytelling na sala de aula? Então realize a leitura do texto:

Você sabia?

O storytelling é uma narrativa efetivamente aberta, habituada a intromissões e modificações e não deve ser apenas algo a ser copiado e reproduzido, é também de autoria mais coletiva do que individual. O novo modo de narrar é interativo e, por ele, a linearidade de comunicação entre emissor e receptor cede espaço à comunicação em 360 graus, com nós da rede e links.
Assista ao vídeo: A Educação do Futuro para entender como a Storytelling poderá auxiliar no processo de aprendizagem.


Um estudante, quando começa a aprender a narrar, consegue empregar seu ponto de vista, dando às suas narrativas marcas de suas interpretações, mas ainda de modo inconsciente do processo de criação. Só depois ele começa a constatar que todo existente tem uma estrutura que se repete em cada novo ser, mas não deixa de ter também uma parte que se diferencia de um para outro novo existente. Desde crianças aprendemos a narrar primeiro por imitação; nessas imitações as narrativas têm certas diferenças das anteriores; só em um terceiro instante, entendemos que criar narrativas com certas peculiaridades é nos tornarmos “autores” de ideias. Se antes imitamos, agora precisamos aprender com a escola onde ela entrou e deu voz ao narrado. 

Mobirise

O professor não pode estar alheio ao universo narrativo construído nas novas tecnologias, pois os estudantes já o adentraram e sabem usar o computador e o celular, explorando quase todas as suas potencialidades, como se fosse o novo brinquedo da chamada geração Z. Grande parte deles já conhece todas as particularidades das ferramentas de comunicação da web 2.0, inclusive postar vídeos no YouTube.

Algumas dicas para se iniciar o Storytelling na Sala de aula

Acreditar

Se o professor não acreditar que ele é um vendedor de informações e que sua aula é um grande storytelling, ele perderá a atenção dos seus alunos, pois a mídia conta melhores histórias que as da escola e têm mais aparelhagem e condições financeiras para atuar nesse setor. O professor deve entender que ele participa do atual comércio da atenção e que ele precisa também vender suas histórias aos estudantes.

Demonstrar

É preciso demonstrar aos estudantes que as narrativas que elas aprendem na escola não são apenas as melhores histórias para as suas vidas, já que são essenciais para a sua sobrevivência em sociedade.

Prazer ao conteúdo

O storytelling dá prazer quando o conteúdo é mais importante que a forma, seja ela oral ou pela escrita, ou quaisquer outras formas híbridas de linguagem. Elas são o próprio homem dentro de um contexto social, inclusive como gênero, literário ou noticioso, científico ou sagrado, com finalidades quer recreativa, quer informativa, ou, ainda, expressiva.

Motivam os ouvintes

Os storytellings, por si mesmos, motivam seus ouvintes por apanhá-los em sua essência emotiva e essa é a chave que abre a sensibilidade da criança para entender a vida, em uma evolução que se inicia na história contada já no próprio DNA de cada família, com as heranças familiares recebidas. Aliás, hoje se diz que organizações, fábricas, produtos têm histórias e não só os empresários, funcionários e consumidores.


Storytelling nasceu como uma ferramenta pedagógica tanto quanto de entretenimento.
Para Oren Klaff, no seu excelente livro “Pitch anything”, sete de cada dez pessoas se dispersam durante um discurso de natureza retórica. Em outras palavras, se quiser perder a atenção de alguém, é só lhe fazer um discurso. No entanto, se quiser prender, de fato, cativar a atenção de um sujeito basta lhe contar uma boa história. Imagina o poder de engajamento que o storytelling pode proporcionar em sala de aula?

Chegamos ao final desta aula, espero que tenha compreendido o a importância da inovação no contexto da sala de aula, o uso do Storytelling vai te auxiliar muito na concentração de seus estudantes. Até a próxima aula!